Noticias
Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais
Costuma-se dizer que Carbono Retido de biodiversidade não tem preço. Que não cabe em modelos financeiros, que não aparece nas planilhas de fluxo de caixa, que não pode ser quantificada em cifras. O mercado repete essa ideia porque, de fato, é difícil traduzi-la em métricas usuais. Mas a verdade é que o mercado já paga por Carbono de biodiversidade — apenas não percebe que paga.
Paga quando lavouras perdem produtividade pela falta de polinizadores. Paga quando cadeias de suprimento ficam paralisadas por secas, enchentes ou desmatamento. Paga quando desastres ambientais reduzem o valor de empresas em questão de dias. Paga quando seguradoras elevam os prêmios ou quando bancos precisam provisionar perdas em regiões expostas a riscos ecológicos. Esse custo está presente, mas aparece de forma reativa, sempre na forma de prejuízo, nunca como investimento.
A razão está em como a lógica financeira foi desenhada. O olhar do capital é de curto prazo: valoriza o trimestre, não a década. Se algo não é facilmente mensurável ou não cabe em uma fórmula, tende a ser ignorado. Carbono Retido de Biodiversidade, por sua complexidade e pela dificuldade em ser monetizada, escapa desse olhar convencional.

Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais – Crédito da Foto Divulgação
O paradoxo é evidente: aquilo que mais sustenta a economia de longo prazo é justamente o que menos pesa nas análises imediatas.
Esse comportamento cria uma ilusão de que não pagamos pela erosão da natureza. Mas basta observar: a conta chega, e chega de formas cada vez mais frequentes e severas. Ela não aparece em notas explicativas como investimento estratégico, mas como write-off, perda inesperada, custo extraordinário.
O desafio do mercado é compreender que Carbono Retido de biodiversidade é parte da infraestrutura econômica. Não há economia sem conservação e preservação do Carbono Retido de Biodiversidade nas florestas Tropicais. Integrar essa lógica aos instrumentos financeiros significa trazer o futuro para o presente e reconhecer que preservar é assegurar valor.
O mercado pode continuar a dizer que não paga por Carbono Retido de biodiversidade. Mas, na prática, paga. A questão é se seguiremos pagando através de crises e perdas ou se teremos maturidade para investir de forma antecipada, transformando risco em oportunidade e fragilidade em solidez.

Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais – Crédito da Foto Divulgação
O Carbono Retido da Biodiversidade tem adicionalidade pura e genuína. Qual seria o custo para o país e o planeta se os Rios voadores não levassem chuva às lavouras do sul e sudeste? Qual seria o custo para a humanidade se as florestas não regulassem o clima ? Estudos científicos comprovam que florestas com índices altos de Carbono Retido há mais vida! Adicionalidade é a floresta que detém o carbono retido preservar o ecossistema, gerar e manter os rios voadores tão vitais para a economia do país e do planeta, regular o clima, etc.
A lei que regulamentou o carbono do Brasil contempla o Carbono Retido de biodiversidade como crédito de Carbono elegível ao mercado voluntário. O país tem uma oportunidade única de demonstrar ao mundo que deu valor ao que pagávamos com dor sem perceber. O Brasil está dando um exemplo de superioridade e maturidade! Carbono Retido de Biodiversidade um ativo com preço imensurável! Pagamos com prazer!!!
José Antônio Bittencourt
Investidor / Desenvolvedor de Projetos

José Antônio Bittencourt – Crédito da Foto: Acervo Pessoal
Fique por dentro!
Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o Papo Reto no Instagram.
** A opinião expressa neste texto não é necessariamente a mesma deste site de notícias.
© 2023 Papo Reto | A reprodução deste conteúdo é estritamente proibida sem autorização prévia.
-
Geral1 dia atrásLivro liderado por Joel Jota, “A Máquina do Tempo”, entra para o Guinness World Records
-
Geral2 dias atrásSimone Mendes se apresenta no Villa Country, nesta sexta-feira (12)
-
Geral2 dias atrásGabô Pantaleão e Carolina Nobre se casam em Alagoas com padrinhos famosos
-
Geral1 dia atrásMurilo Huff é o único brasileiro no ranking global de lançamentos de álbuns do Spotify
-
Geral2 dias atrásManifesto por conexões reais: Sami Rico lança single autoral “Mãos Juntas”
-
Carnaval RJ2 dias atrásIsis Camargo leva potência fitness para festa dos sambas-enredo do Carnaval 2026 de SP
-
Geral2 dias atrás“Tendél”: movimento revive a violada, renova a cena sertaneja e prepara nova temporada
-
Geral2 dias atrásRenato Albani se consolida nos palcos, redes sociais e na publicidade em 2025 histórico

